Total de visitas :)

sábado, 31 de março de 2012

Dicas de etiqueta para a hora de visitar o recém-nascido :)





Quando nasce um bebê toooodo mundo quer ir conhecer, claro, afinal, é uma nova pessoinha chegando ao mundo. Maaas tomem cuidado, tem coisas que irritam muuito os pais e o bebê.

Segue algumas diquinhas para quem está com um bebê chegando e quem logo irá visitar o pequeno.


• O primeiro cuidado é lembrar-se de que você chegou a um lugar onde há duas pessoas bastante frágeis: o bebê, que passou nove meses protegido dos arroubos de carinho e do entusiasmo desenfreado dos humanos; e a mãe que, no mínimo, está cansada. E mais: pode estar ainda com prisão de ventre, seios doloridos e outros desconfortos que não costumam ser revelados, mas existem.


• Você pode fazer a visita na maternidade ou já na casa do bebê. Na maternidade a mamãe tem a ajuda das infermeiras e os cuidados dos médicos, se escolher essa opção, lembre-se de avisar que está chegando, as recepções não costumam avisar que tem visita subindo.
Em casa, o cuidado é dobrado, afinal a mamãe tá cansada e o bebê não tem um médico 24h. Pegar o bebê, apenas se você perceber que os pais ficam avontade, senão não! (Lembrando de lavar muuuito bem as mãos com água e sabãe e se puder passar um alcool em gel).
Evite levar outras crianças a visita, principalmente se elas estiverem doentes ou frequentarem escolinhas. (Isso seria expor demais a mãe e o bebê).

• Visitas em casa, somente agendadas e de preferência no segundo mês do bebê, assim ele já estará vacinado e os pais mais abituados ao novo menbro da família.

• Evite visitas noturnas, afinal essa é a hora de descanço dos pais e estarão tentando adaptar o pequeno as rotinas da família.

                                  
• Não fique falando que o bebê está com pouca ou muita roupa. A mamãe, mesmo que de primeira viagem saberá como cuidar do seu baby :)

• Não se convide para ficar para o almoço ou jantar dos pais, eles provavelmente não estão tendo muito tempo. E esse é deles. (a visita deve durar no máximo 40 minutos)

• Se estiver com alguma doença, resfriado, conjuntivite ou qualquer outra coisa e estiver com a visita agendada. DESMARQUE. (y)
            Consultar o médico da sua criança sobre os seus sintomas Consultar o médico da sua criança sobre os seus sintomas

• Não beije o bebê, além de correr o risco de transmitir alguma doença, ele poderá ter alguma reação alérgica a maquiagens, perfumes, e cremes. ( Se vc acabou de fumar, não preciso nem comentar neah?!)

                             
• Não sente na cama da mãe do bebê. ( Roupa de rua não é para ter contato com camas, isso a gente aprende desde pequenos neah?!)
 
• Não é festa, nem nenhum evento social, fale baixinho e também desligue ou coloque o celular para vibrar.

                      

• Fotos, apenas SEM FLASH e somente se os pais autorizarem!

• Caso a visita não esteja agendada, ligue perguntando se a hora é apropriada e não fique triste se ouvir como resposta um "Não". 

• Tem mamães que não gostam de platéia na hora de amamentar,ofereça a sair do cômodo enquanto ela amamenta, ela pode dizer que não precisa, mas não custa oferecer.

• Leve uma lembrançinha :)

• Lave as mãos assim que chegar.
            
• Antes do bebê nascer a mamãe é o centro das atenções, quando o bebê nasce a única coisa que importa é se ela esta dando leite. É legal levar uma lembrançinha também para ela.

• Caso o recém-nascido tenha um irmãozinho, dê atenção também a ele. É complicado uma criança entender que agora a atenção é para os dois.
 
• Se chegar mais visitas, retire-se do ambiente, afinal, não é uma rave.



○ O que levar para a mãe?
 Cesta de frutas, porta-retratos, um livro sobre crianças, uma camisola com botões na frente, um roupão, pantufas ou uma bijouteria delicada.

○ O que NÃO levar para a mãe?
Flores, perfumes, chocolates...

○ O que levar para o bebê?
 Roupinhas maiorzinhas, afinal ele já tem um enxoval. Fraldas ( nunca são demais), brinquedos de recém-nascidos,bodys e meias.

○ O que NÃO levar para o bebê?
 Bichos de pelúcia, chupetas e mamadeiras ( os pais podem não querer que o bebê as usem), brinquedos barulhentos.

Isso tudo pode paracer meio chato, mas o bebê esteve por 9 mêses dentro da barriga da mamãe onde estava longe de apertões de bochechas, perfumes fortes, mãos sujas, então TODO CUIDADO É POUCO.

Fonte: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-bebes/noticias/redacao/2012/03/31/consultores-dao-dicas-de-como-agir-ao-visitar-um-recem-nascido.htm

segunda-feira, 5 de março de 2012

Bebê Boom :)



Geeente, esse site de compras coletivas para grávidas é TUDO! 


Adorei, tem desde lembrançinhas até tratamentos pra gente voltar a forma depois que o bebê nascer!

Vale muuuuito a pena se cadastrar! :D

#Dik

Como é um recém-nascido

Eu sabia que bebês nasciam com carinhas de "joelho" mas essa reportagem foi bem sincera HAHA.

O que esperar

Recém-nascidos são meio estranhos: não têm pescoço, têm um cabeção, pernas curtas e o tronco comprido. Ou seja: parecem pequenos ETs. Além disso, bebês nascidos de parto normal tendem a ter a cabeça meio pontuda. Mesmo os nascidos de cesariana chegam aosbraços da mãe com o rosto inchado.
 
Não se assuste com as moleiras na cabeça do bebê, também denominadas fontanelas. A moleira da parte posterior do crânio leva cerca de quatro meses para fechar, enquanto a frontal, a mais conhecida, acima da testa, demora entre 9 e 18 meses.

Os órgãos genitais do bebê também costumam nascer inchados, devido à dose extra de hormônios femininos que ele recebe pouco antes de nascer; inchados também devem estar os olhos, e o rosto em geral. Nas primeiras horas de vida, os lábios ficarão mais vermelhos, e as mãos e os pés podem ter um tom azulado.

A pele do seu bebê

A pele do recém-nascido é diferente dependendo da idade gestacional em que ele nasceu. Prematuros têm a pele fininha, quase transparente, coberta de lanugo, um pêlo bem fino.

Crianças que nascem antes das 37 semanas de gravidez também podem estar cobertas do verniz caseoso, uma substância branca e viscosa que protege a pele do contato com o líquido amniótico. Bebês nascidos depois das 40 semanas podem ter uma aparência ligeiramente enrugada, e quase nada de lanugo.

As marcas de nascença -- de manchas temporariamente descoloridas até pintas permanentes -- são comuns. Manchas salmão ou avermelhadas quase sempre estão presentes nas pálpebras, na testa e na nuca.

Cerca de metade dos bebês nasce com miliária, pontinhos brancos no rosto, que parecem espinhas pequenininhas. Elas somem com o tempo.

Que cor será o cabelo?

Esteja sempre preparada para surpresas. Você e seu parceiro carregam genes de gerações anteriores. Por isso pode acontecer de casais morenos terem um filho loiro, e vice-versa. E há os casais que ganham um bebê totalmente careca. Na verdade, o cabelo de recém-nascido não diz muito sobre o cabelo definitivo da criança. Recém-nascidos de cabelo preto podem virar loiros, e loiros podem acabar ficando com cabelo castanho.

E que cor serão os olhos?

A maioria dos bebês brancos nasce com olhos azul escuro, mas a verdadeira cor demora meses para se definir -- seja castanho, verde ou azul. A cor que você verá logo depois do nascimento muda imediatamente, com o efeito da exposição à luz.

A maioria dos bebês negros e de origem asiática nasce de olho cinza escuro ou castanho, e a cor definitiva -- castanho ou preto -- se fixa entre os 6 meses e 1 ano. Em países onde há muita mistura de raças, como o Brasil, a cor dos olhos fica ainda mais imprevisível. É raro, mas existem até crianças que nascem com um olho de cada cor.
 
 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Dicas para o seu bebê dormir melhor (e você também)






Estabeleça uma rotina de horários para alimentação e sono. Manter um ritual específico antes de dormir também ajuda muito (o roteiro pode ser banho, ir para o quarto, reduzir a luz, amamentar e ir para o berço, por exemplo). Saber o que vem depois ajuda o bebê a relaxar e, como consequência, dormir melhor.




Verifique se algum problema de saúde impede seu filho de dormir bem. Você pode seguir todos os conselhos do mundo, mas não terá sucesso se seu filho tiver algum transtorno como refluxo (o ácido estomacal 'sobe' e irrita o esôfago) ou alergias (que provocam cólicas, gases ou irritação na pele). Além disso, a chegada dos dentes e as viroses infantis também afetam temporariamente o sono.



Se o bebê precisa usar algum medicamento continuamente, verifique com o médico se a substância não pode provocar agitação. Até remédios famosos por causarem sonolência, como antialérgicos e produtos contra enjoo, podem provocar efeito contrário em alguns bebês.



Reserve um momento do dia para estar apenas com o seu filho. Neste momento, desligue a TV, os telefones, exclua os animais de estimação e até os outros filhos.



É importante diminuir os estímulos visuais e sonoros cerca de 1 a 2 horas antes de o bebê dormir. Isso significa deixá-lo longe da TV, e reduzir as luzes da casa. Deixe as lutas e brincadeiras mais excitantes para outras horas do dia.



Banho e massagem à noite ajudam o bebê a relaxar. Mas é bom evitar excesso de estímulos (como luz forte e bagunça na banheira), para não excitar a criança. Também é importante que a água não esteja quente demais, para não inibir a queda de temperatura necessária para o sono.




Cuide do ambiente em que o bebê dorme. A luminosidade, por exemplo, interfere na secreção do hormônio do sono. Ninguém consegue dormir direito, também, se estiver com calor ou frio. Como o bebê não é capaz de se cobrir sozinho, a solução pode ser usar um pijama mais quentinho ou um aquecedor a óleo nos dias mais frios. Já no verão, é preciso evitar que o bebê fique suado, já que a temperatura do corpo deve diminuir para o sono chegar. Um banho morno antes de dormir, um pijama mais leve e um ventilador virado para a parede são úteis. O umidificador também pode ajudar nos dias mais secos (só tome cuidado com a higienização do aparelho).



Bebê com fome não dorme direito. Mas engrossar a mamadeira antes da noite também pode causar cólicas, má digestão e fazer a criança acordar mais porque sujou a fralda. Além disso, depois dos 6 meses, se a alimentação durante o dia é adequada, é pouco provável que a causa dos despertares noturnos seja a fome (a não ser fome de mãe). Os pediatras também lembram que é importante limpar os dentinhos (depois que eles surgem) após a alimentação noturna, para evitar a cárie de mamadeira.




Ofereça ao bebê um bichinho ou brinquedo que fique com ele todas as noites no berço. O "objeto transicional" ajuda a criança a se sentir mais confortável na ausência dos pais. É importante que esse objeto não ofereça risco à criança (não cause alergias, nem possa ficar enrolado no pescoço).


Muitos especialistas destacam a importância de o bebê aprender a pegar no sono sozinho Para isso, é preciso colocá-lo no berço sonolento, mas acordado. Também há quem recomende variar um pouquinho o ritual (num dia a mãe coloca o bebê para dormir, no outro o pai), para que a criança entenda que existem várias formas de dormir. A participação do pai ou de outro cuidador também pode ajudar os bebês que só dormem mamando, para que eles aprendam que o 'restaurante' (o peito da mamãe) não fica aberto 24 horas.  (Não necessáriamente desse jeito HAHA)





Nem pense em limitar as sonecas do seu filho durante o dia, exagerar na estimulação ou adiar a hora de dormir para que ele fique exausto. O resultado é justamente o contrário: o sono do bebê fica mais agitado, com sonhos conturbados, e ele acaba acordando mais vezes.




Tome cuidado com "treinamentos" para fazer o bebê dormir. Crianças possuem temperamentos diferentes e vivem em ambientes distintos, portanto não existe receita que funcione para todas. Deixar chorar pode ser útil em alguns casos, mas desastroso em outros. Além disso, se a mãe não estiver segura e tranquila ao aplicar o método, é provável que a criança fique ainda mais angustiada.




Pense um pouco na sua própria rotina e no seu nível de ansiedade. Você se culpa por passar pouco tempo com o bebê? Tenta protegê-lo demais? Sente que não é capaz de cuidar dele? Pedir mais ajuda (do parceiro, de parentes, de educadores ou mesmo de um terapeuta) pode ser útil para ambos. Lembre-se que a relação entre pais e filhos é visceral. Se você não consegue dormir direito quando está tenso, por que seu bebê conseguiria?




Pense um pouco na rotina do seu filho. Ela se parece com a de um executivo? Isso pode ser a causa do problema de sono. Hoje em dia é comum bebês passarem 10 ou 12 horas no berçário, conviverem com um número grande de pessoas e serem submetidas a atividades demais, como aulas de natação, de música, passeios etc. Para os bebês mais sensíveis ou excitáveis, o simples fato de ser cuidado por três ou quatro pessoas diferentes pode ser sinônimo de excesso de estímulo.





O bebê só dorme bem se estiver na sua cama? Bom, esta é uma questão polêmica. Há quem defenda que a estratégia deixa a criança mais segura e relaxada, e que isso ajuda a criar um indivíduo mais saudável emocionalmente. Se essa for sua opção, informe-se sobre a maneira mais segura de praticar a cama compartilhada - já que existe o risco de acidentes. Já se você não quer abrir mão da sua privacidade e acha importante estimular a independência da criança, tente mantê-la sempre no berço. E não caia em tentação quando ela for capaz de ir até sua cama sozinha: vença o sono e leve-a de volta ao quarto.


Você comprou todos os livros sobre o sono do bebê, tentou várias técnicas e nada funcionou? Não entre em desespero. A maioria dos especialistas diz que os bebês ganham maturidade suficiente para dormir sozinhos com 2 ou 3 anos (mas lembre-se, não existe regra!). Até lá, tente reservar uma hora para cochilar durante o dia, pelo menos nos fins de semana, e pare de contar quantas vezes você levanta durante a madrugada. Crianças crescem rápido e você provavelmente vai sentir saudade dos tempos em que seu filho queria ficar grudado em você até no meio da noite

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/album/01032012sonobebes_album.jhtm#fotoNav=16

Deixar chorar até dormir é prejudicial à criança? Veja o que dizem os especialistas

Sei que posts muito grandes costumam ser chatos, eu mesmo quase nunca leio quando vejo o tamanho, mas vi essa matéria no UOL e resolvi compartilhar, é muito bom saber algumas coisinhas sobre a hora do bebe dormir, ele dormindo bem, consequentemente a gente dorme bem também não é?! :)




Faça uma pesquisa na livraria ou na internet e você vai encontrar uma lista imensa de títulos sobre o sono dos bebês. Muitos deles defendem que é preciso deixá-los chorar até dormir. O que para alguns especialistas é um mal necessário para que as crianças aprendam a pegar no sono sozinhas, para outros beira a crueldade.
Um dos livros mais famosos, indicado por muitos pediatras, é o do médico Richard Ferber, professor de neurologia na Harvard Medical School e diretor do Centro Pediátrico de Transtornos do Sono do Children’s Hospital, de Boston. Ele é um dos pioneiros na chamada técnica de choro controlado (também conhecida como espera progressiva ou extinção gradual).
 
Traduzido no Brasil como “Bom Sono” (Ed. Celebris), o livro de Ferber propõe que o bebê seja deixado acordado no berço. Depois que o choro começa, é preciso esperar alguns minutos antes de entrar no quarto para tranquilizá-lo por um ou dois minutos (sem pegar no colo) e sair novamente. A espera deve ser progressiva: na primeira noite, deve variar de três a dez minutos. Depois de uma semana, de 20 a 30 minutos.
Outro best-seller que segue a mesma linha é o “Nana Nenê” (Ed. Martins Fontes), do médico espanhol Eduard Estivill, diretor da Unidade de Alterações do Sono do Institut Dexeus, de Barcelona (há outro livro com o mesmo nome no Brasil, mas o do “Dr. Estivill” é o mais conhecido). Na primeira noite, ele recomenda que as esperas variem de um a cinco minutos. Na sétima, de 13 a 17 minutos.
Estivill avisa que muitos bebês chegam a vomitar durante o processo, e que isso não deve ser motivo de preocupação para os pais. Mas quem já passou mal de nervoso sabe que a sensação não é das melhores. Por isso, fica a dúvida: até que ponto o método não pode causar traumas para a criança?



O que dizem os estudos
Algumas pesquisas mostram que a espera progressiva tem eficácia e não causa prejuízos às crianças. Um deles, divulgado no periódico científico “Sleep”, em 2006, envolve a análise de 52 outros estudos. Críticos comentam que nenhum deles avalia os efeitos do método no comportamento a longo prazo.
Um trabalho publicado no “Early Human Development” pela pesquisadora Wendy Middlemiss, da Universidade de Norte do Texas, analisou as reações de estresse de bebês submetidos ao método na Nova Zelândia. Ela descobriu que o hormônio cortisol (secretado em situações de perigo) continua alto mesmo depois que eles param de chorar.
Diversos estudos já comprovaram que o excesso de cortisol pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, em especial o de crianças pequenas. Você pode achar que uma ou duas noites de choro não causam mal a ninguém – e, se fizer uma pesquisa na internet, vai encontrar depoimentos de pais que tiveram sucesso com o método em pouco tempo. Mas também vai achar relatos de gente que não resolveu o problema mesmo depois de noites e mais noites de sofrimento.
Pesquisa feita com 1.000 mães no Canadá e coordenada pela professora de psicologia Lynn Loutzenhiser, da Universidade de Regina, mostrou que 53% delas já tentaram adotar a técnica de choro controlado para fazer o bebê abandonar os despertares noturnos. Dessas, apenas uma em seis teve sucesso.
Segundo a psicóloga, pais com acesso a orientação profissional foram mais bem-sucedidos na empreitada do que aqueles que seguiram livros ou conselhos de amigos. O problema é que são poucas as mães com acesso a médicos especializados em sono.
Limites (do bebê e dos pais)
Para o pediatra e homeopata José Armando Macedo, do grupo de estudos Espaço-Potencial  Winnicott, do Instituto Sedes Sapientiae, os livros são “corretos no conceito, mas não na forma de fazer”, já que não levam em consideração que cada bebê tem um limite de angústia. Além disso, certas mães são sensíveis demais para a tarefa e, uma vez fragilizadas, deixam o bebê mais inseguros ainda. “O método dá certo quando a relação está saudável, mas é um desastre quando a relação está ruim”, conclui.
O pediatra Sylvio Renan, autor do Blog do Pediatra, também acredita que deixar chorar pode ser fonte de trauma psicológico para a criança, dependendo da maneira como ela ou os pais reagem à situação. “De nada adianta instituir um método drástico, se os pais não têm estrutura para praticá-lo. Assim, oriento que os pais enfrentem [o choro] com naturalidade, imprimindo disciplina ao bebê, mas sem rigores exagerados, que podem mesmo aumentar a ansiedade e a insegurança”, diz.
Macedo pondera, no entanto, que os pais também têm seus limites. Às vezes eles chegam em um estado de esgotamento tão grande, que a única saída é deixar chorar.
Respeite as fases
Quem decide pelo método deve levar em consideração algumas peculiaridades de cada fase do bebê. A neurocientista Andréia Mortensen, professora assistente da Universidade Drexel, na Filadélfia (EUA) e colunista do Guia do Bebê avisa que nos 3 ou 4 primeiros meses qualquer tipo de “treinamento” de sono pode ser muito estressante para a criança, que necessita de um ambiente o mais próximo possível do útero materno.
Para o pediatra especializado em sono Gustavo Moreira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), deixar chorar também pode ser mais complicado entre 8 e 10 meses, fase em que a criança sofre a chamada “ansiedade de separação”.
Alternativas "gentis"
Quem é contra as técnicas que envolvem choro pode tentar sugestões alternativas, como as do pediatra William Sears, autor de “Crianças Bem Resolvidas” (Ed. Campus) e “The Baby Sleep Book” (sem tradução em português). O médico, que é professor associado da Universidade da Califórnia e trabalhou no Hospital for Sick Children, no Canadá, também mantém um site que inclui dicas para melhorar o sono dos bebês. Seus conselhos diferem bastante do que prega boa parte dos pediatras: ele é favorável a dormir com o bebê, por exemplo.

Outra opção é o livro “Soluções Para Noites Sem Choro” (Ed. M. Books), de Elizabeth Pantley, que não é médica, mas tem quatro filhos e decidiu estudar o assunto depois de testar o choro controlado e ver que o método não era para ela. “Cortava-me o coração ver meu bebezinho estendendo os braços, desesperado e inutilmente gritando ‘Mamã!’, o rostinho revelando terror e confusão”, conta a escritora, que é fã de  Sears e bastante elogiada por ele.
O título de Pantley acabou virando tema de uma comunidade brasileira no Orkut e no Facebook, que reúne dicas, notícias e trocas de experiências entre mães. “Gosto da posição da Pantley de buscar um meio termo entre uma posição de abnegação e a posição extrema dos ‘adestradores de bebês’, que afirmam que eles têm de dormir e se adequar às normas e horários dos adultos, o que é absurdo”, declara Mortensen, uma das moderadoras.

União e separação
A psicóloga brasileira Renata Kraiser, que chegou a ser acordada de 20 em 20 minutos pela filha durante a madrugada, também escolheu um caminho próprio, baseado nos preceitos jungianos. “Como psicóloga, sabia que deixá-la chorando poderia fazer com que ela experimentasse uma sensação de abandono que poderia contribuir para a formação de uma psique frágil e mal estruturada. Mas ao mesmo tempo, eu sabia que a frustração faz parte da vida e que eu não poderia suprir todos os desejos dela sempre”, relata.
Um método testado em sua tese de mestrado é apresentado no livro “O Sono do Meu Bebê – Volte a dormir, aplicando este método seguro, prático e carinhoso" (CMS Editora). A sugestão da psicóloga é trabalhar, em primeiro lugar, o conceito da união primária, ou seja, a sensação que o bebê deve ter de que a mãe é capaz de prover suas necessidades básicas. Para isso, ela propõe ações como massagens e o estabelecimento de rotinas.
A separação é o outro pilar da técnica, que envolve alguns minutos de choro para que o bebê desenvolva autonomia.  “É fundamental que os pais entendam a diferença entre o choro de frustração e o de abandono”, ressalta. O segundo tipo a psicóloga não recomenda.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/03/02/deixar-chorar-ate-dormir-e-prejudicial-a-crianca-veja-o-que-dizem-os-especialistas.jhtm