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sábado, 11 de fevereiro de 2012

13 mitos e verdades sobre a gravidez.





1) Antes mesmo do nenê nascer a mulher já produz leite.

Verdade.


Na metade da gravidez, a secreção do colostro (primeiro alimento produzido pela mama) é visível. Isso acontece porque já ocorre a síntese de proteína e de gordura, mas em menor proporção. Após a expulsão da placenta e a diminuição dos hormônios esteróides, essa síntese é total. “A formação do leite acontece devido ao estímulo da glândula mamária, que age no hormônio prolactina, gerando a produção do alimento em maior quantidade”, completa Regina Aparecida Andrade, responsável pelo Grupo de Apoio ao Aleitamento do Hospital e Maternidade Albert Einstein, em São Paulo.

2) Apesar de parecer ralo, o colostro é importante para o bebê.

Verdade.

Mesmo sendo uma secreção viscosa e até rala, o colostro tem grande concentração de imunoglobulinas, elementos que protegem o recém-nascido contra microorganismos presentes no canal do parto, além de sais minerais e vitaminas. Além disso, ele fornece todos os nutrientes e anticorpos necessários para o bebê se manter saudável e se desenvolver normalmente.

3) Há mulheres que não têm leite.

Falso.

Toda mulher é potencialmente capaz de produzir leite em quantidade e qualidade suficientes para suprir as necessidades do seu bebê. Porém, existem mães que, eventualmente, podem sofrer alterações nessa capacidade, devido a fatores externos ou mesmo interno. “Algumas cirurgias na mama podem interferir na produção ou na saída do leite, assim como alguns distúrbios hormonais também podem interferir”, esclarece Marcia Regina da Silva, responsável pelo Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno, o GAAM, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

4) Algumas mães produzem leite fraco.

Falso.

Não existe leite fraco. Algumas mulheres confundem a integridade do leite com sua coloração, às vezes mais clara e com aspecto aguado, geralmente, no início de cada mamada. “Este é o leite denominado anterior, rico em proteínas, glicose, sais minerais e vitaminas. Já o leite do final da mamada é mais denso, com micelas de gordura. Daí a confusão. Porém, ambos são riquíssimos e importantes para o bebê”, explica Regina Andrade. O bebê deve ser amamentado de acordo com as necessidades dele, sem tempo determinado. Cabe à mãe analisar o estado da mama e fazer o rodízio.

5) Beber água é essencial para garantir o alimento.

Verdade.

A ingestão de líquidos em geral é um dos fatores mais importantes para manter a mulher hidratada e repor a reserva do organismo, que é usada na produção do leite. Beba pelo menos 2 litros por dia.

6) Cerveja preta deve ser incluída na dieta da mulher que amamenta.

Falso.

Além de ter efeito calmante e ser calórica, a cerveja preta traz álcool em sua composição, substância prejudicial ao bebê, já que é absorvida pelo organismo da mãe e passa para o leite. Por isso, nada de sair tomando todas com esse pretexto! “E se alguém oferecer, recuse. Diga que foi instruída pelo seu médico a não consumir esse tipo de alimento, pois pode fazer mal ao seu filho”, aconselha Maria Antonieta.

7) Comer canjica ajuda a aumentar a quantidade de leite.

Falso.

Não existem estudos científicos que comprovem esta relação. E saiba que a canjica é rica em calorias, o que pode ser motivo para ganhar quilinhos a mais. Lembre-se que a alimentação durante o período de amamentação deve ser equilibrada, com a ingestão de muita proteína, para manter a adequada produção de leite.

8) A pegada do bebê influencia na quantidade do alimento.

Verdade.

Quanto melhor o bebê estiver posicionado ao corpo da mãe, realizando uma pegada correta, maior será o volume de leite produzido pela mulher. A pegada ideal é aquela em que a boca do pequeno cobre grande parte da aréola, com o lábio inferior voltado para fora, bochechas arredondadas e seguida de movimentos ampliados de abertura e fechamento da mandíbula.

9) É normal sentir dor durante os primeiros dias da amamentação.

Falso.

Se o bebê está realizando uma pegada correta na hora de mamar, a mãe pode sentir apenas uma sensação de “puxão” no mamilo. Porém, se o bebê adormece com o mamilo na boca ou se a pegada estiver errada ele poderá gerar alguns traumas que causam dor e dificultam a drenagem do leite. “Em geral, as mamas ficam doloridas no início do processo de aleitamento até a mãe aprender a técnica correta, mas o ideal é que não haja dor”, alerta Marcia Regina, do Hospital e Maternidade São Luiz.

10) Na mulher que fez cesariana o leite demora mais a descer.

Falso.

Isso não está relacionado, necessariamente, ao tipo de parto. O que influencia na descida do leite materno é o contato do bebê com a mãe, bem como a primeira mamada, que deveria acontecer ainda na primeira hora de vida da criança.

11) Quem possui mamas pequenas produz menos leite

Falso.

O tamanho das mamas não tem relação alguma com a quantidade de leite produzido pela mãe.

12) O leite materno só é bom para o bebê até os seis meses de vida.

Falso.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é alimentar o bebê até os seis meses exclusivamente com leite materno. Porém, após esse período, recomenda-se inserir outros alimentos na dieta da criança, mas ainda manter algumas mamadas (pela manhã e noite) até os dois anos de idade.

13) Amamentar provoca a flacidez dos seios.

Falso.

Pesquisa divulgada pela Universidade do Kentucky, nos Estados Unidos, provou justamente o contrário. Segundo os pesquisadores, entre os principais fatores causadores da flacidez estão a idade, o número de gestações e o cigarro. “O fumo quebra uma proteína da pele chamada elastina, que dá à pele uma aparência jovem e flexível e também apoio aos seios”, diz o cirurgião plástico Brian Rinker, autor do estudo. Assim, é correto afirmar que a gravidez só provoca o aumento das mamas.

Fonte: Revista Meu Nenê - Edição 120 de Abril/2008

Um comentário:

  1. Tá espertinha em Nenezinha..rs!

    Ricardo e Lilian Ferreira.

    http://casalemcristo.no.comunidades.net/index.php

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Beijos.